O ano de 2020 para será de crise na política. Além disso, será de aperto financeiro em Alagoas e vitória de um deputado federal como prefeito de Maceió. As previsões são das cartas de tarot, segundo a taróloga Luani Macário. Ao Cada Minuto, Luani destacou pontos importantes para 2020 no estado, mas também falou sobre o governo Bolsonaro e sentenciou: o atual presidente não vai terminar o ano no poder.

De acordo com Luani, as cartas mostram um ano conturbado para Renan Filho (MDB). Segundo ela, o governo está sem condições de conversar e que existem brigas entre integrantes do poder estadual. “Eles não observam que o estado é uma casa. É um ano que vai trazer mais escândalos, não tem como escapar. É necessário uma moralização, uma percepção do que está acontecendo. Ninguém mais deixa de saber o que acontece”, disse.

Luani disse que Renan é “diplomata” e que ele “enxerga longe”, mas que no momento ele terá dificuldade em administrar o que está por vir. “São coisas passadas que vem à toa. O Estado precisa estar aberto ao mundo”, reforçou.

A taróloga também disse ao Cada Minuto que 2020 será um ano de aperto e que o governo federal vai enviar poucos recursos para o estado. “Será um ano que o estado vai precisar fechar parcerias, tentar ver a questão do turismo, dos voos para fora, mas vai ter problemas com os recursos”.

JHC ganha eleição

Se depender das cartas, Maceió já tem um forte nome para as eleições municipais. Segundo Luci, o deputado federal João Henrique Caldas, p JHC (PSB), será o novo prefeito de Maceió.

“Ele está envolto de pessoas boas e que prometeram projetos. Ele tem visão de mercado e de mundo. Há algumas confusões e traições no jogo dele, mas nada que se possa tirar a prefeitura dele”, explicou. 

Macário disse que JHC tem um projeto para a capital e que é um projeto para dentro do estado. “Ele não pretende parar, e vejo continuidade na vida política”, finalizou.

Mais mulheres na política

Macário disse que as eleições municipais do próximo ano deveriam ter a participação de mais mulheres. A taróloga enfatizou que seria mais indicado a maior participação feminina, e que se os homens tiverem essa visão, haverá uma mudança de cenário. 

“Se eles continuarem colocando os homens para administrar não vão ter o mesmo resultado. Os homens não vão saber administrar com pouco dinheiro, já a mulher, sim”. Para ela, a mulher lida melhor com parceria e tem facilidade em fechar negócios. “Se elas forem apoiadas pela velha oligarquia que vai colocar as filhas, netas, e sobrinhas, o resultado será outro já que vai ter pouco dinheiro em 2020”, comentou Luani.

Pouco recurso para eleições

Luani disse que as próximas eleições vão contar com pouco recurso e que os homens que estão na política vão observar que há pouco dinheiro para investir. “E quem vai administrar? Acredito que as mulheres. Eu vejo a saída ser incentivar as filhas, netas, para que se possa ter um estado mais agrícola, mais aberto ao turismo e fazer com que as indústrias venham pra cá, além das tecnologias”, enfatizou Luani.

Bolsonaro deixa o poder

O presidente Jair Bolsonaro, de acordo com Luani, está desgastado emocionalmente e fisicamente; por este motivo, até março de 2020, ele deve sair do cargo de presidente.

“Acredito que Mourão vai assumir de forma equilibrada. Apesar de ser general, ele é um homem culto e centrado, e todos os posicionamentos dele foram equilibrados. Sempre que acontecia uma desgraça, quem estava em empatia era o vice”, disse Luani.

Ela acredita que Bolsonaro veio para que o Brasil não tenha mais presidencialismo. “Ele veio para que o Brasil passe a ser parlamentarista -o que já é na prática. Em novembro nós temos uma mudança de paradigma e há uma possibilidade de um parlamentarismo ser aprovado”, finalizou.