A trajetória política de Geraldo Bulhões Barros iniciou-se em 1970, quando foi eleito deputado federal pela ARENA com 17.091 votos, ficando em 4° lugar das cinco vagas em disputa. Bulhões antes de se tornar deputado federal, foi promotor público, procurador do município de Maceió de 1964 a 1965, diretor financeiro da Companhia de Habitação Popular (COHAB) e foi ainda coordenador do setor jurídico da Companhia de Desenvolvimento de Alagoas (CODEAL).
Nas eleições de 1974, Geraldo Bulhões (ARENA) foi reeleito deputado federal com 25.312 votos, ficando em 4° lugar das seis vagas em disputa. Em setembro de 1978, votou a favor da emenda de Francisco Acioli Filho, que propunha a extinção da figura do senador indireto (biônico).
Geraldo Bulhões (ARENA), foi eleito mais uma vez deputado federal nas eleições de 1978 com 15.144 votos, ficando em 6° lugar das sete vagas em disputa. Em fevereiro de 1979 votou a favor da emenda do senador Mauro Benevides (MDB), que restabelecia eleições diretas para prefeito das capitais. Com o fim do bipartidarismo em novembro de 1979, Geraldo Bulhões, filiou-se ao Partido Democrático Social (PDS).
Nas eleições de 1982, Geraldo Bulhões (PDS) lançou sua pré-candidatura ao Governo do Estado. Preterido por Guilherme Palmeira (PDS), que contava com o respaldo do ex-presidente Ernesto Geisel e do ex-governador Divaldo Suruagy (PDS). Diante deste fato, GB desistiu da sua candidatura ao Governo de Alagoas e foi reeleito pela quarta vez deputado federal com 31.526 votos, ficando em 7° lugar das oito vagas em disputa.
Geraldo Bulhões (PMDB), nas eleições de 1986, foi eleito deputado constituinte com 27.441 votos, ficando em 5° lugar das nove vagas em disputa. Bulhões, na Assembleia Constituinte votou a favor do voto facultativo aos 16 anos, da legalização do aborto, da estabilidade no emprego, do turno ininterrupto de seis horas, da jornada semanal de 40 horas, do aviso prévio proporcional. Votou contra a pena de morte, o presidencialismo, o mandato de cinco anos para o então presidente José Sarney, anistia aos micro e pequenos empresários e a legalização do jogo do bicho.
Nas eleições de 1990 o governador Moacir Andrade (PRN) apoiaria a candidatura de Renan Calheiros (PRN) ao governo do Estado com a condição de indicar o vice. Renan escolheu o ex-prefeito de Arapiraca Severino Leão para ser o vice da sua chapa, sem uma prévia comunicação a Moacir, gerando uma ruptura do governador com Renan e o mesmo passou a apoiar a candidatura ao governo do Estado do deputado federal Geraldo Bulhões (PSC), indicando inclusive o deputado estadual Francisco Mello (PMDB) como vice. Geraldo Bulhões (PSC) foi o 1º colocado no segundo turno com uma votação de 424.480 votos (65,97%). O rompimento de Renan, no segundo turno com o presidente Collor, assegurou a Geraldo Bulhões mais adesões à sua campanha. Dos noventa e oito prefeitos de Alagoas, naquela época, noventa e seis apoiaram Geraldo Bulhões no segundo turno. As críticas contundentes de Renan contra o governador Moacir Andrade aumentaram mais ainda o empenho do governador na campanha de Geraldo Bulhões. Esses episódios foram determinantes para a vitória de GB.
Geraldo Bulhões (PFL), nas eleições de 2002, foi candidato ao Senado da República, obtendo uma inexpressiva votação de 67.998 votos (3,52%). Aquele pleito foi o último que GB disputou. Geraldo faleceu em Maceió no dia 27 de maio de 2019.