Em visita a Alagoas para verificar o estado em que se encontram as praias do estado, Marcelo Salterman, voluntário do Greenpeace, participa há sete dias da limpeza das praias do Nordeste e falou da dificuldade encontrada para remover o material tóxico quando este entra em contato com a pele.
Salterman disse ainda que apesar do Greenpeace não ser uma organização de combate a tragédias ambientais, não poderia haver omissão por parte dos envolvidos e que foi preciso verificar a situação de perto após as manchas se espalharem pelas praias do litoral nordestino.
“Eu estava no Amapá em um projeto de energia solar para as comunidades, voltei para São Paulo e pensei: ‘A gente tem de ir para lá’”, contou Marcelo.
Salterman chegou a Alagoas no dia 19 deste mês e foi até Maragogi, além de Japaratinga, que foram as praias mais afetadas pelo óleo. Ele relata que mesmo depois da limpeza nas praias, ainda é possível vê muito óleo, principalmente em regiões de mangue.
“É até engraçado. Na frente dos resorts está tudo limpo, mas em lugares mais afastados ainda tem muito óleo. No mar há partículas bem pequenas de óleo que vão se dissolvendo”, completou o voluntário do Greenpeace.
*Com informações da revista Época.