A trajetória política de José Thomaz da Silva Nonô Netto iniciou-se em 1982 quando foi eleito deputado federal pelo PDS com 45.122 votos, ficando em 4º lugar das oito vagas em disputa.

            Nas eleições de 1986, José Thomaz Nonô era um dos nomes fortes para disputar o governo do Estado, porém o mesmo não fez a leitura adequada do seu tamanho político naquele momento, preferindo sair candidato à reeleição a deputado federal, sendo o candidato mais votado naquele pleito com 94.526 votos. Os fatores que determinaram a sua grande votação foram: a excelente gestão à frente da Secretaria da Fazenda no governo de Guilherme Palmeira (1979 a 1982) e o apoio de vários prefeitos e vereadores para sua candidatura.

            Thomaz Nonô ainda foi eleito por mais quatro vezes a deputado federal. Na eleição de 1990 foi eleito pelo PFL com 32.749 votos, ficando em 6º lugar; na eleição de 1994 pelo PMDB com 50.938 votos, ficando em 2º lugar; na eleição de 1998, pelo PSDB com 51.274 votos, ficando em 4º lugar e na eleição de 2002, pelo PFL com 55.354 votos, ficando em 7º lugar.

            Nas eleições de 2000 para prefeito de Maceió, Nonô (PFL) foi candidato a prefeito e não obteve êxito naquele pleito, vindo a ficar em 4º lugar com uma votação de 26.271 votos (9,38%), tendo como sua vice Alari Romariz (PTB). O fator determinante para a sua inexpressiva votação foi o declínio do grupo político ao qual o mesmo pertencia.

            Nas eleições de 2006, Thomaz Nonô (PFL) foi candidato ao senado da República, apostando ele que o candidato Ronaldo Lessa (PDT), o qual liderava com folga todas as pesquisas de intenção de votos para o Senado,  ficaria inelegível naquele pleito, tornando assim a  disputa para Nonô mais fácil, porém “no apagar das luzes” Fernando Collor de Mello (PRTB) registrou a sua candidatura ao Senado e em uma campanha meteórica de vinte e oito dias foi eleito Senador para a única vaga em disputa, com 550.725 votos (44,04%). Ronaldo Lessa ficou em 2º lugar com 501.239 votos (40,08%) e Thomaz Nonô amargou mais uma derrota, ficando em 3º lugar com 120.656 votos (9,65%).

            Thomaz Nonô (PFL) nas eleições de 2010 foi candidato a vice-governador na chapa de Teotônio Vilela Filho (PSDB). Aquele pleito foi marcado por uma disputa muito acirrada entre Téo Vilela que disputava a reeleição e os dois ex-governadores Ronaldo Lessa (PDT) e Fernando Collor (PTB) que tentavam voltar a ocupar o Palácio dos Martírios. Vilela foi reeleito no 2º turno com 712.789 votos (52,74%) e Lessa ficou em 2º lugar com 638.762 votos (47,26%).

            Nas eleições de 2014 Thomaz Nonô tinha a pretensão de se candidatar ao governo do Estado, porém como não obteve o apoio do governador Téo Vilela,  desistiu de tal pretensão  ao visualizar que o momento não lhe seria favorável; vindo a ser naquele pleito o coordenador da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB) no Nordeste.

            Nas eleições de 2018, Nonô se desincompatibilizou da Secretaria Municipal de Maceió e ensaiou uma candidatura a deputado federal, porém fez a leitura de que o cenário político naquele momento estava muito diferente de outrora, desistindo da candidatura e talvez, da carreira política também.