Antônio Albuquerque é natural da cidade de Limoeiro de Anadia. Dos 102 municípios de Alagoas, Limoeiro é o trigésimo primeiro colégio eleitoral, com 17.625 eleitores. Albuquerque tem sete mandatos consecutivos como deputado estadual. A sua primeira eleição aconteceu em 1994 onde foi eleito pelo PMDB com uma votação de 13.491 votos, ficando na oitava posição das vinte e sete vagas em disputa. Antônio, no seu primeiro mandato, foi eleito presidente da Casa de Tavares Bastos e ao longo de seus mandatos ocupou a presidência em mais três oportunidades.
Na eleição de 1998, Antônio Albuquerque agora no PSD, foi reeleito pela segunda vez para deputado estadual com a maior votação entre seus pares, obtendo 29.129 votos.
Albuquerque, agora no PTB, pela segunda eleição consecutiva, foi eleito em 2002 o deputado estadual mais votado, obtendo 55.239 votos. Na época ele era presidente da Assembleia Legislativa, tendo sido um dos principais articuladores da Frente de Oposição ao governador Ronaldo Lessa e tinha uma legião de prefeitos e vereadores aliados à sua candidatura. Todos esses fatores determinaram a sua espetacular votação.
Nas eleições de 2006, Antônio Albuquerque, agora no PFL, pela quarta vez disputou um mandato de deputado estadual, apesar de não ser mais o presidente da Assembleia, porém ainda mantinha uma base consistente de apoio de prefeitos e vereadores. Foi reeleito com uma votação de 40.742 votos, vindo a ficar em quarto lugar.
O ano de 2008 na história de Alagoas ficou marcado pelo desvio de duzentos e oitenta milhões da folha de pagamento da Assembleia Legislativa, em que vários deputados foram indiciados pela Polícia Federal. A operação foi batizada de “Taturana”. Durante meses essa operação foi o assunto da grande imprensa. O deputado estadual Antônio Albuquerque foi um dos indiciados, chegando a ser preso juntamente com outros parlamentares. Albuquerque viveu o seu pior momento de sua carreira política, porém mesmo com todo o desgaste que sofreu foi reeleito pela quinta vez deputado estadual nas eleições de 2010, agora filiado ao PT do B com uma votação de 43.304 votos, vindo a ficar em terceiro lugar das vinte e sete vagas disponíveis.
Nas eleições de 2014, Albuquerque, agora filiado ao PRTB, tinha seu partido inserido na Frente de Oposição comandada pelo senador Renan Calheiros. A Frente viveu um momento de turbulência quando os partidos PRTB e PMN foram retirados da composição da chapa. O senador Renan foi questionado na época se a saída dos partidos PRTB e PMN deixaria a frente mais leve e ele afirmou: “quando há conflito de propostas, é preciso que haja depuração”. O deputado estadual Antônio Albuquerque, profundamente irritado, desabafou: “não conheço ninguém que tenha condição moral para expurgar os filiados do PRTB ou o deputado Antônio Albuquerque da Frente de Oposição. Covardia e traição não fazem parte da minha conduta. O Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade me inocentou de acusações levianas. O Tribunal de Justiça sequer recebeu denúncias ofertadas contra a minha pessoa”. Mesmo fora da Frente, Antônio Albuquerque além de ter sido reeleito pela sexta vez para deputado estadual com uma votação de 42.864 votos, lançou seu filho Nivaldo Albuquerque para deputado federal. Nivaldo não logrou êxito naquele pleito. Ficou na primeira suplência com uma excelente votação de 66.910 votos. Nivaldo Albuquerque assumiu por dois anos o mandato de deputado federal no lugar de Mauricio Quintella quando este passou a ser ministro do governo Temer.
Nas eleições de 2018, Albuquerque mais uma vez filiado ao PTB, foi reeleito pela sétima vez consecutiva deputado estadual com 38.556 votos, ficando em sexto lugar; além de ter tido a façanha de eleger seu filho Nivaldo Albuquerque para deputado federal com uma votação de 84.956 votos, ficando em quinto lugar das nove vagas em disputa.
Antônio Albuquerque ao longo de sua trajetória política não teve longevidade partidária, vez que mudou várias vezes de partido, porém a sua vida política prescinde de qualquer determinação cronológica.
