Porque poemas, sempre acariciam a alma da gente. Estou eu, acariciando minha alma resgatando o que me escreveu,em 2010,o preto soteropolitano, e referência do movimento negro, Ailton Ferreira:


"Arízia ou Arísia
barro de chão puro
feita da luta cotidiana.
Obrigada pelos dias de converss negras e visíveis.
Obrigado pelas noites negras, risíveis, alegres e ébrias.
Não deve ser fácil ser você aqui em Alagoas. Fico a imaginar, a partir de Salvador, onde também não é fácil.
Você empretece as Alagoas de luz.
Siga em frente, clarão.
Sig Zumbi contemporânea,
caneta em vez de espada,
mas, espada se preciso for."

Ailton Ferreira, 26/08/2010.

Obrigada, querido.