O rapaz de 19 anos é filho da Policial Civil, Eulina Neta.
O filho da Policial Civil estava em um jogo de futebol, com outros  amigos, na  noite da quinta-feira, em um reduto da  classe média alagoana, a Praça do Skate. 
Houve um desentendimento entre os rapazes e moradores da região ligaram para a polícia alertando que estava havendo um suposto  assalto.
Quando os policiais da Ronda Policial chegaram elegeram como alvo da inquisição o único jovem negro do grupo. O filho da Policial Civil.
Alertada por um telefonema do filho, Eulina Neta foi auxiliá-lo . Ao chegar ao local deparou-se  com a situação. Três policiais da Ronda acuaram  seu filho e o acusaram de roubo.  Com um detalhe não havia vítima, nem provas, ou produto do tal roubo.
Eulina Neta diz que como militante  de Direitos Humanos sempre educou o filho  para precaver-se contra o racismo nas abordagens policiais. Na Delegacia onde houve o  registro do Boletim de Ocorrência, a  mãe afirma:- "Essa abordagem  mostrou,aos olhos do meu menino, em poucos minutos como age o racismo. E como mãe sinto-me impotente, pois apesar de alertar para ter cuidado, não pude  proteger  meu filho. Esse  assédio moral , o constrangimento visceral que passou esta noite vai marcá-lo para o resto da vida. Ele agora sabe o que é ser negro em uma sociedade racista"-  e logo após a policial civil desabou em prantos. 
Como  mãe e ativista preta, a blogueira se  solidariza com a policial civil, a militante e mãe Eulina Neta.
O racismo  segue  fazendo vitimas.
Impunemente?
Até quando?