Domingo de sol escaldante na orla da capital Maceió,AL. E, entre o mar e a estrada, tem uma estátua que imortaliza a vida/história da psiquiatra alagoana, Nise Magalhães da Silveira.
No Corredor Vera Arruda
E, na cena dessa historinha entra uma família, feito multidão de gente indo à praia com duas crianças: uma menina e o menino.
Irmãos, talvez.
Ao avistar a estátua de Nise da Silveira, a menina se pôs protetora:- Ai, olha ali a vovozinha embaixo desse sol, tão quente! E em um gesto solidário tira o chapéu da própria cabeça e coloca na cabeça da vovó dela.
Para menina e o menino, Nise Magalhães da Silveira , a mulher/cientista/, psiquiatra alagoana (1905-1999) que ajudou a escrever, revolucionar e humanizar, por meio da arte, a história da psiquiatria no Brasil e no mundo era só uma meiga vovozinha escaldada pelo sol da manhã domingueira.
Particularmente, achei bonitinha a demonstração do afeto infantil , mas, ao mesmo tempo ouço o grito ensurdecedor do registro da história:
Help!
É isso.

Raízes da África