As eleições de 2020 estão por vir e mais uma vez o MDB dos Renans não deve ter candidato próprio para prefeito de Maceió. Na eleição de 2016 tiveram que importar Cícero Almeida para ser o candidato do partido, o qual foi derrotado no segundo turno com uma larga diferença de 82.435 votos (20,54%) para Rui Palmeira.

     O nome dos sonhos dos Renans para a candidatura a prefeitura de Maceió seria o Promotor Alfredo Gaspar de Mendonça, o qual aparece muito bem nas pesquisas, porém, Gaspar descarta neste momento tal possibilidade, tendo em vista que no momento sua prioridade é o trabalho que vem desenvolvendo junto ao Ministério Público.

     Até já se cogitou importar para o MDB dos Renans, o deputado estadual Davi Davino Filho (PP) que também aparece bem nas primeiras pesquisas. Davino  na eleição de 2018 foi o segundo deputado estadual mais votado em Maceió com uma votação de 19.435 votos, contudo, o mesmo tem a grande intenção de permanecer  no Partido Progressista.

     Nos últimos dias surgiu a possibilidade do candidato do MDB ser o jovem secretário Rafael Brito para se contrapor ao líder nas pesquisas JHC. Vale ressaltar que Brito para ser candidato do MDB teria que se desfiliar do PDT, pois o partido recentemente saiu da base de apoio do governo.

     Os Renans não podem descartar a opção do ex-ministro e atual secretário da infraestrutura do Estado de Alagoas, Maurício Quintella (PR), o qual  obteve na última eleição um excelente desempenho para o Senado, perdendo a segunda vaga para o Senador Renan Calheiros por apenas 4,9%. Quintella em Maceió. na disputa para o Senado foi o segundo colocado com uma votação de 112.572 votos.

     Nas últimas oito eleições para a prefeitura de Maceió, o MDB dos Renans somente teve candidato próprio na eleição de 2004, cujo candidato foi o médico José Wanderley, ficando em terceiro lugar na disputa com uma votação de 67.543 votos. O grande problema dos Renans é que ao longo das eleições municipais em Maceió nunca construíram uma candidatura própria e consistente para ter possibilidade real de vitória; quando não importava, como foi o ocorrido na eleição de 2016, apoiava candidatos de outras legendas.  Na eleição de 2020 a história parece que vai se repetir. Agora é só esperar as cenas dos próximos capítulos...