Nas eleições municipais de 2016, o grupo político do Prefeito Rui Palmeira foi o grande vitorioso. Ganhou as eleições para Prefeito nos dois maiores colégios eleitorais de Alagoas (Maceió e Arapiraca).

 

As projeções indicavam que com a vitória do grupo, Rui Palmeira seria um forte candidato ao governo ou ao senado nas eleições de 2018, porém, o grupo não teve a competência para que isto acontecesse.

 

O que se viu ao longo da caminhada foi uma série de desistências nas pretensões aos cargos majoritários. O ex-governador Teotônio Vilela desistiu de ser candidato ao senado, Rui Palmeira não se desincompatibilizou da Prefeitura e também não foi candidato; surgindo então a especulação de que Rodrigo Cunha seria candidato ao governo, fato que não aconteceu.

 

Depois de uma série de equívocos, já na reta final para a realização das convenções, foi lançado de última hora, a candidatura de Fernando Collor ao governo, onde dividiu o grupo, tendo logo em seguida ocorrido a desistência dele à candidatura.  O grupo ficou à deriva não teve um candidato em potencial ao governo, o que sacramentou a reeleição no 1º turno do Governador Renan Filho, que foi o grande vitorioso naquele pleito.

 

Rui Palmeira na eleição de 2018 foi um dos grandes derrotados, não conseguiu eleger o seu candidato a Deputado Federal Eduardo Canuto, o qual foi o 2º suplente na sua coligação, com 31.937 votos, como também não elegeu seu candidato ao Senado, Benedito de Lira que foi o quarto colocado, com a votação de 364.316 votos, muito aquém dos dois primeiros colocados (Rodrigo Cunha – 895.738 votos e Renan Calheiros – 621.562 votos).

 

O futuro político de Rui Palmeira irá depender do resultado das eleições de 2020 para a Prefeitura de Maceió. Se ele conseguir eleger o seu sucessor, fortalecerá a sua candidatura ao governo ou ao senado em 2022. Se disputar o governo, provavelmente, terá como seu adversário Rodrigo Cunha. Se a disputa for para o senado, terá como seus prováveis adversários, o Governador Renan Filho e o Senador Fernando Collor. Caso ele não consiga eleger seu sucessor, o caminho natural nas eleições de 2022 será a candidatura a Deputado Federal.