As periferias invisiveis produzem arte. Uma arte que é vista como marginal e se faz resistente. A arte que traz dinâmicas próprias, relações de vivências feito uma batalha que cria espaços de troca de poesias.
E jovens pretos, no afã de criar fôlego para sobreviver aos caos do racismo, da segregação, se apropriaram da arte, do escrever poesias para formular novos textos como ocupações de espaços nas periferias cheias de vulnerabilidades.
Essas produções criativas de jovens são manifestos baseados em suas existências que geram resistências e reorientam a visão do que do ser jovem pret@ em territórios de vulnerábilidades.
Para trazer para o centro do palco literário as vozes pretas das periferias, o Instituto Raízes de Áfricas e o Instituto Águas de Oxalá, com o apoio da SECULT,SECOM,SERIS e SEINFRA apresentam o Odo-Concurso Preto de Poesia para Jovens da Periferia, sob a temática: “Eu, jovem pret@, resisto e insisto”.
O concurso, idealizado pelo Instituto Raízes de Áfricas, é uma proposta de ruptura, uma ousada forma de legitimação e reconhecimento da literatura de jovens pret@s da periferia que escrevem e querem ser considerados escritor@s como quaisquer outr@s. E são!
O Odo-Concurso Preto de Poesia para Jovens da Periferia terá duas categorias de 14 a 17 anos e 18 e 21 anos. Os 1º,2º,3º lugares por categorias terão premiação em dinheiro. Além erão escolhidos 30 poemas que farão parte da antologia Odo- O Livro Preto de Poesias como uma forma de celebração do fazer poético desses jovens e as vivências da a realidade sociocultural.
Regulamento e inscrição serão on-line, a partir da segunda-feira, 08/07
Informações: 98827-3656(zap)
O lançamento acontece na sexta-feira, 05/07, às 15 horas , no Instituto Águas de Oxalá – Ilê Axé Legionirê Nitô Xoroquê, Loteamento Bela Vista, Quadra 28, Número 26, Benedito Bentes II

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