Ele era um profissional altamente qulificado-contam alguns.
E em  sua profissão de  anestesiologista tinha uma  importância  singular, pois era o cuidador de milhares de  vidas e da segurança de pacientes durante o ato  cirurgico. 
O suicídio,em Alagoas, se torna uma epidemia emergente, mas,a questão,ainda, é extremamente  ignorado pelo poder público.
As vulnerabilidades que levam pessoas a tirar a  própria vida é um problema de Saúde Pública.
Faz tempo que o blog tenta construir um diálogo com o poder público, não só para alertar sobre o tema, como também, visando o desenvolvimento de estratégias de promoção de prevenção de danos e linhas de cuidado integrais em todo os níveis de atenção, para a população tutelada.
Políticas públicas eficazes e efetivas no trato do tema, entretanto, o poder público  continua fazendo ouvido de mercador.
Não é só sobre o suicídio do anestesiologista. É sobre tantos e muitas mortes invisíveis que acontecem no submundo do anônimato ,e  nem ao  menos vem a conhecimento público.
Não é só sobre esse caso. É sobre a urgência e relevância da questão, que pede bem mais do que seminários, em salas refrigeradas, ou  palestras para poucos. 
O aumento dos  suicídios em Alagoas dever servir como  sinal de alerta  e o poder público não pode mais "varrer  o tema para debaixo do tapete".
Como cuidador de vidas, o anestesiologista cuidava  de muita gente, mas,quem cuidava do cuidador?
Hoje o anestesiologista  se matou.
Precisamos falar sobre suicídio!