O religioso alagoano de matriz africana, Ítalo Renato escreve:
"Fernandes Lima foi o principal responsável pelo MAIOR massacre político contra religiosos de Matriz Africana que já se ouviu falar em Alagoas. Ele ordenou por meio da Liga dos Combatentes Republicanos, a destruição de todos os terreiros de Candomblé e Umbanda do estado. Queimando, quebrando e até matando o que e quem fosse encontrado nos terreiros, uma das mais famosas yalorixas assassinada pela milícia de Fernandes Lima foi tia Marcelina e sua última frase "bate moleque, quebra braço, quebra perna, tira sangue, mas não tira saber".
Vale ressaltar que o Quebra de Xangô de 1912 originou uma triste época para o povo de santo alagoano "o Xangô rezado baixo", onde continuaram exercendo sua religiosidade sem a presença dos importantes ILÚS, ou atabaques, apenas na palma da mão.
Exaltar um cara desses é no mínimo loucura" - resume Ítalo.

Raízes da África