“Mãe to baleada”- disse  a menina.

Ela queria ser ginasta, mas, foi assassinada, com um tiro de fuzil no peito.

A menina estava brincando e foi baleada pelo disparo autorizado do poder bélico do Estado.  

A menina de 11 anos é mais um componente no enxame de corpos mortos, nas  periferias metralhadas pelo racismo estrutural.

A morte das gentes pretas das periferias distantes e invisíveis carregam consigo o tom da indiferença social.

A morte de pret@s pela mão do Estado virou uma rotina atemporal.

E, segue o baile.

#VidasPretaNãoImportam.