Conheço a moça, de  nome diferente e impositivo,  Pierra Beatriz, na  antessala do gabinete da Secretaria de Estado da Mulher e Direitos Humanos. 
 Ela está à espera para uma  reunião.  Em uma dado momento, Pierra me interpela, no querer saber se sou da religião de  matriz africana, ou participo de alguma casa de santo. Digo-lhe que não. 
E, daí a moça de nome diferente solta o fio da  palavra, em uma  conversa  esticada ao  dissecar as dificuldades para alinhavar os caminhos de conhecimento da pesquisa.
Diz que  está fazendo mestrado em política pública ,sob o tema participação social do povo de terreiro, e que, às vezes, se depara com o silêncio, ou mesmo um certo desconforto de  alguns entrevistad@s sobre o tema.
Pierra Beatriz, a psicóloga, mestranda em política pública, do municipio de Arapiraca diz que a temática racial ligada a religião de matriz africana,ainda é um tabu desses bem grandes , e acrescenta  que está construindo outra perspectiva da pesquisa  e que gostaria de contar conosco.
Estou à disposição- respondo. 
E Pierra Beatriz enlaçando o afeto nas palavras diz: o blog raizesdafrica é muito bom e sou leitora assídua! 
Fico satisfeita.
Obrigada, Pierra.