Em reunião acontecida na tarde de da quinta-feira, 21/01 ( Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial), a coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, Arísia Barros, sugeriu ao Tutmés Aira, presidente do Tribunal de Justiça, em Alagoas a necessidade de construção de uma agenda positiva, como uma ação conjunta de enfrentamento a problemas sociais, como o racismo e o suicídio.
Segundo,Tutmés,a priori o problema inicial na questão social do racismo é de competência do Ministério Público e, depois de formalizado todo o processo é que segue para a alçada do poder da justiça.
Tomando a palavra, a coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas afirmou que, como o crime de racismo ainda não é bem compreendido pelo poder judiciário brasileiro e que na maioria das vezes,é categorizado como injúria racial é importante uma requalificação sobre o tema.
O presidente afirmou o interesse na agenda e solicitou a oficialização da proposta para discussão mais acurada em nova reunião.
A criação do Fundo Estadual da Igualdade Racial também foi tema da reunião.
Ainda como pauta da reunião, articulada pela coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, uma comissão de professor@s aposentad@s da rede estadual fez solicitação de providências, ao presidente, para garantir a célere tramitação de um processo que faz 18 anos está sob tutela da justiça alagoana.
É preciso que nossos direitos como profissionais de tão longa data sejam respeitados-frisou a professora Maria Zélia Pereira
O presidente se colocou a disposição para oportunizar espaços de contribuição na busca de resolução do impasse .