Enquanto a alegria do carnaval contagiava um mundo de gente, na capital Maceió,em Alagoas, a moça foi para o elevado do CEPA, bairro do Farol, localizado na parte alta da capital, com o intuito de pôr fim a sua juventude.
Na segunda-feira de carnaval, aos 20 anos, a moça ameaçava abreviar o sofrimento através do suicídio, e como espectadores do cotidiano, transeuntes avisaram os bombeiros.
Todo ano se tem notícias de tentativas de suicídio no elevado do CEPA.
O que leva uma moça, no desabrochar de toda uma vida, ter a disposição de desejar a morte?
A depressão e o suicídio são fenômenos complexos e ambos são considerados significativos problemas de saúde pública.
Quais as políticas públicas eficazes e eficientes de prevenção ao suicídio e atenção aos sobreviventes que Alagoas pode ofertar?
A moça que tentou o suicídio no elevado do Cepa não conseguiu seu intento. Pulou, e resgatada pelo Corpo de Bombeiros, não morreu, e agora é uma sobrevivente.
Até quando?
Precisamos falar sobre suicídio.