Após Alagoas e mais oito estados enviarem uma carta ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a redução da jornada de trabalho e o corte nos salários dos servidores públicos, o governador Renan Filho (MDB) afirmou nesta sexta-feira (08) que essa “providência não é para Alagoas”.

Durante a formatura de 945 novos soldados, no Ginásio do Sesi, no bairro do Trapiche, Renan Filho disse que não foi Alagoas que solicitou essa medida, mas que os secretários da Fazenda do Brasil assinaram esse termo já que alguns estados se encontram em um momento de “crise”, sem efetuar o pagamento dos servidores.

“O STF ainda nem deliberou. Vamos aguardar a decisão para checar o que vamos fazer em Alagoas, mas garanto que esse não é o nosso caso”, afirmou o governador.

Renan ainda ressaltou que essa é uma “alternativa para ajudar os estados que estão sem caixa nesse momento” e que se acontecer uma redução de jornada de trabalho o salário vai reduzir também.

O governador voltou a ressaltar que Alagoas está com o salário em dia e que esse assunto pode ser discutido futuramente para saber qual o melhor modelo para o estado garantir sua solidez fiscal, caso precise.

*estagiária sob a supervisão da editoria