Após uma breve pausa, o senador Renan Calheiros (MDB) voltou afiado às redes sociais. Depois de comparar, ontem, o procurador Deltan Dallagnol a um “ser possuído”, nesta quarta-feira (16) anunciou que, em fevereiro, entrará no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra o coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná.

"Quando fevereiro chegar, entraremos no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra Deltan Dallagnol, que continua a fazer política com declarações, tweets e retweets. Agora, sem os seus parceiros Janot (aposentado) e Miller (aprovado em concurso de juiz federal)", escreveu Calheiros nas redes sociais.

Em outra postagem, no Twitter, o senador também criticou o senador eleito Eduardo Girão (PROS-CE), que ingressou, no começo desta semana, com mandado de segurança no STF para impedir as candidaturas à Presidência do Senado de réus com processos na Corte.

“Girão, a pedido de Tasso (Jereissati) e a exemplo de Lasier ( Martins) entra no STF contra o Senado. Trata-se do ex-dono da Ultralimpo, Empal, Ceará, Thompson, Servis, que enganou mais de 40 mil empregados. É o terceiro maior devedor da Previdência do Brasil e o maior do Ceará... e deportado dos EUA...”, afirmou.

Aliado de Girão, Tasso Jereissati (PSDB-CE) também é pré-candidato à presidência do Senado.

Já Lasier Martins (PSD-RS) é autor do pedido, no STF, para que a eleição ocorra com voto aberto na eleição. O pleito foi negado pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli.