Embora se declare favorável ao voto aberto, o deputado federal JHC (PSB) considerou acertada a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, de determinar as votações secretas para eleição da presidência da Câmara e do Senado.
“Não aprovo a ideia de ingerência de um poder no outro”, disse o parlamentar ao Blog, em referência aos poderes Judiciário e Legislativo.
Candidato à presidência da Câmara, JHC completou: “Embora tenha simpatia pela transparência, o que me inclina pessoalmente para o voto aberto, devo submissão à Constituição: os poderes são independentes. Para as eleições serem abertas, deve haver a antecedente alteração dos regimentos”.
Senado
A decisão de Toffoli repercutiu ontem (9) em todo o país, principalmente entre políticos, integrantes da área de Direito e analistas políticos. A análise geral é que a votação secreta beneficia a candidatura de Renan Calheiros (MDB) à presidência do Senado.
Em entrevista ao portal Congresso em Foco, a líder do MDB na Casa, Simone Tebet (MS) avisou que qualquer partidário que deseje disputar o cargo precisa do aval da bancada de 12 senadores. O nome deve ser divulgado oficialmente às vésperas do pleito, em 1º de fevereiro.