Com Paulão discutimos os caminhos e o processo de construção e reconstrução da pauta dos direitos humanos, que emergem das muitas lutas e rupturas sociais.
Direitos humanos inalienáveis que acolhem sobretudo, as vulnerabilidades sociais e as populações segregadas.
Discutimos sobre as violências que acontecem fora e dentro do estado. E a questão do Estado Democrático e as humanizações necessárias.
Discutimos sobre os próximos caminhos políticos de enfrentamentos, buscando consolidar gradativamente as ações afirmativas, a fim de resguardar direitos tão duramente conquistados, pelo povo preto. E que levem à equidade para todas as gentes.
Discutimos a questão da religião como um instrumento de promoção da paz, da inclusão social e da tolerância. Além da religião de um Deus único.
Discutimos sobre a sobrevivência das políticas voltadas para os segmentos mais vulneráveis, como pret@s, quilombolas,indígenas, religios@s de matriz africana, morador@s de rua, socioeducand@s, reeducand@s, deficientes,dentre outros.
Discutimos sobre as cotas na universidade, a tal Escola sem Partido, a violência contra a mulher, o racismo, homofobia, elementos segregadores, agora tão escachados no tecido e nas redes sociais.
Falei-lhe sobre a minha inquietação diante da imobilidade e mutismo social perante os fatos que se avizinham, politicamente no cenário brasileiro.
Discutimos sobre emergências, paralisias e desafios e chegamos a geografia política das lutas inclusivas.
A visão geopolítica que Paulão, o deputado federal por Alagoas, tem sobre os acontecimentos políticos nos ajuda a compreender os fatos atuais e reinterpretá-los.
Reinterpretá-los, como luta permanente.