O aumento no número de vereadores em Maceió, de 21 para 25 na próxima legislatura, como prevê um Projeto de Emenda à Lei Orgânica em tramitação, ainda não é consenso na Casa. 

Parte dos vereadores está indecisa, mas, entre os que já se posicionaram, Lobão afirmou que o número atual é suficiente para atender a população de Maceió. 

Em pronunciamento sobre o tema na sessão de terça-feira (13), Lobão aproveitou também para dar um puxão de orelha nos colegas faltosos: “Dada a situação, os 21 vereadores conseguem cuidar de Maceió. Aqui no plenário mesmo nunca estamos os 21 e nosso compromisso com o povo é estar aqui às terças, quartas e quintas... Sei que temos uma capital para cuidar, mas nesses três dias precisamos cumprir nossos compromissos aqui”.

Já Samyr Malta argumentou que, há 40 anos, cada vereador representava 20 mil habitantes de Maceió e hoje esse número passou para 50 mil habitantes. 

Reforçando que o aumento na quantidade de representantes no legislativo municipal não irá gerar novas despesas, ele defendeu, inclusive, que o número de vereadores deveria pular para 31 ao invés dos 25 propostos no projeto. 

“Com 30 vereadores só muda as regalias... Vai ter que dividir para 30 ao invés de 21. Eu defendo que 30 pessoas e não somente 21 tenham voz aqui na Câmara... A população não entende que o valor que vem para Câmara é o mesmo para 21 ou para 31 vereadores”, afirmou, acrescentando que, “quem não quer o aumento é porque quer comandar sozinho a Câmara”.

“Muita gente não quer cortar na carne para manter o privilégio”, completou José Márcio Filho, ao defender que com mais vereadores a capital seria mais bem representada. 

O tucano anunciou que solicitou uma audiência pública para ouvir a população.