Ela tem três anos, mora no município de Messias, interior de Alagoas e sua infância foi violentamente violada por quem deveria protegê-la. O padrasto abusou dela sexualmente e a menina pode ficar paraplégica.

A menina tem três anos e viveu em completo abandono.

Não só foi violentada pelo padrasto.

Teve a alma fraturada  pela omissão das instâncias que deveriam  ter mecanismos, eficazes e eficientes, de proteção social. Desde vizinhos, que silenciaram a rede institucionalizada do município  que lida com os cuidados à  primeira infância.

Desde o ano de  2017 que o município aderiu ao  Programa Criança Feliz, encampado pelo Governo Federal,  cujo objetivo é fortalecimento das famílias nas funções de cuidado, proteção e educação das crianças,de 0  a 06 anos,  a promoção de ações voltadas ao desenvolvimento integral na primeira infância e apoio às famílias adotando, entre outras estratégias, as visitas domiciliares.

 Quais são os planos operativos na área de prevenção a violência sexual na infância que o município possui?

Quais as intervenções (políticas públicas) de caráter assistencial e funcional são realizadas pelo município em relação à primeira infância?

Essa menina aos três  anos tem ficha cadastral no Programa Criança Feliz?

A família da menina violentada, aos três anos; recebia o atendimento porta a porta conversado e humanizado que propôs o  Programa Criança Feliz?

E depois da violação qual proteção estrutural que o município ofertará a essa criança?

No Município de Messias há Conselho da Criança e do Adolescente?

Há um Plano Municipal Contra Violência Sexual?

Quantas vezes o Conselho Tutelar foi acionado?

Uma criança é responsabilidade nossa, da sociedade não só da família. Precisamos intervir quando há uma criança em sofri mento a promotora Dalva Tenório, da 14ª Vara Criminal de Maceió em entrevista na TV.

Sim.

 Precisamos intervir.