Ela ocupou a tribuna e os microfones da Casa Tavares Bastos, em Maceió,AL.
Era uma audiência pública cujo tema era o fundo estadual da pobreza. Ela subiu a tribuna para falar sobre o fundo e agricultura familiar, mas, aproveitou a ocasião e o auditório lotado para desabafar.
Sou agricultura, moro em Arapiraca e minha mãe se matou faz uns dois anos. Tenho depressão Eu tento me animar, ser alegre, porque e a gente precisa arrumar um jeito pra tocar a vida, né?
Ela falou no suicídio da mãe e poucas pessoas prestaram atenção.
Ela é uma sobrevivente do suicídio da mãe.
Para os sobreviventes do suicídio a experiência é extremamente dolorosa, devastadora e traumatizante.
Os sobreviventes do suicidas passam a vivenciar um processo da negação e da culpabilidade como mecanismo de defesa, como também fatores de risco, que podem levá-lo a novos atos extremos.
Quais são as políticas públicas para estabelecer os fatores de proteção à vida d@s sobreviventes.
É preciso deixar de ter medo de falar sobre suicídio, derrubar os tabus e compartilhar informações apropriadas ligadas ao tema.
Precisamos falar sobre suicídio.
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