O ex-deputado Judson Cabral (PDT), candidato a voltar à Casa de Tavares Bastos, é mais um dos envolvidos na política a demonstrar preocupação com a quantidade de eleitores que pretendem anular o voto ou votar em branco no pleito deste ano.
Citando alguns dos escândalos e polêmicas que marcaram a história recente do legislativo estadual, a exemplo da Operação Taturana, servidores fantasmas e gratificações milionárias, ele lembrou que muitos políticos usam a ALE como "escudo" contra a justiça.
"Ao longo dos últimos anos, a Casa de Tavares Bastos ficou manchada perante a sociedade e os eleitores alagoanos e esse perfil de corrupção vem afastando cada vez mais o eleitor da participação efetiva na escolha dos seus representantes políticos", analisou Cabral.
Para ele, é fundamental uma reação das pessoas, não com o voto nulo ou em branco, mas com uma maior reflexão: "Não confundam a nobreza da política com os políticos".
Lembrando que muitos políticos se aproveitam das brechas legais e da carência da população para comprar votos e exercer tráfico de influência, alertou: "É preciso que essa revolta contra o voto seja transformada em um estudo de consciência, pois os políticos que irão trabalhar na política precisam ser analisados".