Embora esteja na “pauta” do Senado, a CPI dos Supersalários, proposta pelo senador Renan Calheiros (MDB), ainda não deve sair do papel neste segundo semestre, quando as casas legislativas costumam diminuir a marcha, devido ao pleito eleitoral.
O requerimento foi aprovado há quase um ano, em setembro de 2017, mas, conforme reportagem publicada pela Agência Senado, até agora, os líderes partidários ainda não indicaram os integrantes (sete titulares e sete suplentes) da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Com a CPI, o senador visa investigar o pagamento de salários acima do teto constitucional a servidores públicos de todos os poderes, órgãos e empresas públicas e de economia mista, inclusive por meio da concessão de uma infinidade de “auxílios”, verbas indenizatórias, horas extras, diárias, entre outros.
Ainda segundo a reportagem, além da CPI dos Supersalários - cuja previsão orçamentária de R$ 80 mil – outras três comissões investigativas, sobre planos de saúde, privatização do setor elétrico e reajuste de preços de combustíveis pela Petrobras, aguardam para sair do papel.