Era professora e sindicalista. Uma vida reinventada pelo compromisso social de ser muitas, apesar de ser uma. Uma vida cheia de conflitos e tensões diárias no ambiente da educação e na construção do ser pessoa, e nesse contexto selvagem ela descobriu a depressão.
Em um dia qualquer desta semana provocou a própria morte. Tinha retornado de uma licença médica. Sucumbiu à doença da depressão.
O Sindicato da professora se posiciona: “Este é mais um sinal do quadro de adoecimento que enfrentamos enquanto categoria. A escola que deveria virar símbolo de vida está virando símbolo de sofrimento. Até quando precisaram perder a vida para que os governantes olhem de forma séria para os problemas que a educação enfrenta?
O número de suicídios em nosso meio só aumenta.”
Sim, precisamos falar sobre suicídios.