Recebi nesta quarta-feira, 30, a notícia triste do falecimento do ex-prefeito de Atalaia, José Lopes de Albuquerque, o Zé do Pedrinho, aos 77 anos.

 

Por um momento, senti como se meu pai, falecido em setembro de 2014, tivesse morrido novamente. Eles eram amigos e, pelo menos aos meus olhos, bem parecidos: simples, diretos e brincalhões.


Todas as vezes que via alguma notícia do Zé na imprensa, era inevitável lembrar meu pai, que trabalhou diretamente com o então prefeito em um de suas gestões à frente do município.

 

Por indicação de uma amiga, assisti recentemente um belo filme, “Tão forte e tão perto” e, em uma das inúmeras cenas comoventes, o ator principal, um menino lidando com o luto pela perda do pai, diz que, caso o sol exploda, “morra”, levaríamos oito minutos para descobrir isso, porque é o tempo que a luz leva para chegar até nós.

 

Durante oito minutos, o sol que não mais existia ainda estaria “vivo” e o mundo ainda seria quente e iluminado.

 

Zé do Pedrinho era um desses oito minutos com meu pai.

 

Meus sinceros sentimentos a todos os seus familiares e amigos.