O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), José Carlos Lyra, criticou a intenção do governo federal de aumentar impostos para cobrir o subsídio que será dado ao diesel, como parte do acordo para o fim da greve dos caminhoneiros.

 

Em nota encaminhada à imprensa nesta terça-feira, 29, por meio da assessoria de Comunicação da Fiea, o industrial classificou a ideia de “lamentável” e sugeriu que o Brasil siga os passos dos países desenvolvidos, que apostam na redução da carga tributária para gerar emprego e renda.

 

Em entrevista coletiva realizada ontem, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, levantou a possibilidade do aumento de impostos - resumindo, cobrir um santo e descobrir outro - como forma de compensar o “rombo” na redução do preço do diesel, mas, hoje, voltou atrás, afirmando que o governo federal não cogita a possibilidade.

 

“O governo deveria trabalhar para reduzir a burocracia e as despesas cada vez maiores do estado brasileiro, no lugar de aumentar a já pesada carga tributária, que pesa sobre os setores produtivos e a sociedade brasileira”, prosseguiu Lyra, em outro trecho da nota.

 

Para ele, as aprovações de matérias, a exemplo das reformas tributária e da Previdência Social, estão entre as medidas que poderiam fornecer condições para o país voltar a crescer.