Tenho percorrido algumas cidades alagoanas - acompanhando caravanas políticas (leia-se, políticos! mesmo) - em meio algumas propostas pré-eleitorais para população dos municípios.
Em boa parte do Estado, o clima de desinteresse pela política (e, em sua maioria, pelos políticos) é geral até nas pequenas comunidades/cidades - onde muitos são considerados "semi-analfabetos ou analfabetos".
O povo está desacreditado na chamada "propostas políticas" e força os candidatos de 2018 repensaram uma nova fórmula para conquistar o próprio eleitorado.
Não será tarefa fácil para quem vive e sobrevive - diariamente da política - ganhar o voto de confiança dos cidadãos que estão bem informados e ganhou o mundo através da internet, ou seja, o "você viu na internet, nas redes sociais e na televisão" permanece mudando até a política atual.
A informação chega mais rápido do que em décadas passadas. Muitos mandatários também estão ultrapassados! O novo (os que se dizem 'cara nova na política') tem que acompanhar o mundo competitivo do jogo eleitoral.
Perceptível é vê-lo (enxergar, de fato!) que fazer política como antigamente não mais se encaixa nos dias atuais.
Quem tem mandato (imagine os sem mandatos) com nome ligado aos casos de corrupção, seja em qualquer esfera, terá que 'rebolar' muito para que o eleitor entenda ser necessário o voto de confiança.
O que se tem à frente de um pleito bastante disputado, inclusive, em Alagoas, é um público mais antenado no que circula pelo mundo virtual e atento aos mandatos dos maus políticos que almejam se perdurar no Poder como velhos coronéis/caciques.
O tempo do coronelismo vem se deteriorando há algumas eleições passadas. Atualmente, a tendência é expurgar todo e qualquer remanescente das oligarquias políticas.
Todavia, no interior de Alagoas, quando se pergunta se o cidadão vota em 'fulano' (sem citar os nomes, por favor!) a resposta é imediata:
"Não voto nesse filho... jamais. Na televisão, só diz que ele roubou. E ele não trouxe nada pra gente [o Povo]", respondeu o eleitor ao ser indagado.
Por fim, o desinteresse pela classe política também chegou ao interior. É preciso renovar o político JÁ!
Aliás, lembre-se de Leonel Brizola: “A política ama a traição e abomina o traidor”.
Vida que Segue!
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