O suicído é uma pandemia no mundo todo. Falar sobre suicídio é tema tabu, complicado socialmente, mas, precisamos falar sobre suicídio e tratá-lo como um problema de saúde pública.
Faz cerca de cinco meses que o Instituto Raízes de Áfricas, vem debatendo o tema com o secretário de estado da saúde, Christian Teixeira visando a construção de um conjunto de medidas preventivas, buscando quebrar o silenciamento social, discutir o estigma e estabelecer a reflexão e o debate sobre a morte autoprovocada como políticas de saúde pública.
E em reunião acontecida, na sede da SUAP, na manhã desta quarta-feira, 09/05, coordenada pelo supervisor da Superintendência de Atenção à Saúde, Berto Gonçalo, em que estiveram presentes a coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, Arísia Barros,Michele Gama, técnica da Gerência da Gerência de Agravos e Doenças não transmissíveis e a psicóloga Laeuza Farias, o dialogo entre Governo e Sociedade Civil se fez. Convidado o Conselho de Saúde não se fez representar.
Durante a reunião os profissionais da SESAU fizeram uma apresentação detalhada sobre as ações elaboradas pelas pastas,a atuação dos CAPs (Centros de Apoio Psicossocial), como também falaram sobre a criação da Câmara Técnica sobre Suicidio.
Na seqüência o Instituto Raízes de Áfricas apresentou à equipe a proposta de elaboração de um plano de assistência e de cuidados no âmbito da saúde pública, ou a criação do Plano Estadual de Prevenção ao Suicídio, em parceria com diversos órgãos governamentais e sociedade civil. A proposta foi muito bem recebida.
Uma das pautas das próximas reuniões será a formação da Câmara Técnica sobre Suicidio, como também encaminhamentos para a criação do Plano Estadual de Prevenção ao Suicídio
Com essa postura, o Estado de Alagoas segue a orientação da Organização Mundial da Saúde que incentiva que todos os países entrem no debate, com tomadas de posição.