Ao lamentar os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorridos ontem à noite, no Rio de Janeiro, o deputado Rodrigo Cunha (PSDB) contou que volta no tempo ao se deparar com casos como esse, em referência a execução de seus pais e outros parentes, há quase 20 anos.
“Marielle, que sempre lutou pela justiça social, foi calada para sempre por incomodar e pensar diferente... A pergunta que fica é: até quando isso vai acontecer?... Ficamos com o sentimento de impotência, mas, não podemos nos acovardar... Não deixemos que o fim da vida dela seja mais importante do que o que ela deixou em vida”, destacou, na sessão desta quinta-feira, 15, na Assembleia Legislativa (ALE).
Frisando que a principal linha de investigação aponta para execução, para crime de mando, Cunha lembrou que já foi vítima da mesma barbárie.
“Está tatuado na minha alma... Quando vejo um caso desses, volto no tempo e ganho ainda mais força. É necessário estar na política, fazer com que as pessoas de bem participem da política, não falo só em cargos eletivos, mas na participação popular”.