A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) criou uma nova Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar (CPPAD) para apurar eventuais irregularidades cometidas por servidores públicos da Casa.
No ato publicado no Diário Oficial do Poder Legislativo desta terça-feira, 27, não são explicados os motivos para a suspensão da comissão criada no ano passado, depois da divulgação do resultado da auditoria realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na folha dos servidores efetivos.
Ainda conforme o ato - cuja assinatura é do dia 14 de dezembro de 2017 - a comissão visa apurar casos de abandono de cargo, inassiduidade, acumulação ilícita e ilegalidade de provimento de cargos, empregos ou funções públicas, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público, entre outros.
A CPPAD será composta por três servidores efetivos da ALE e será supervisionada pela Diretoria de Pessoal da Casa. Qualquer processo administrativo, com relatório final da comissão, será remetido à Procuradoria Geral do Poder Legislativo para emissão de parecer opinativo.
Nos bastidores, o que se fala é que as irregularidades vão desde servidores sem sequer nível superior ocupando cargos exclusivos para pós-graduados a "trabalhadores da ativa" que já esqueceram o caminho para a Casa de Tavares Bastos, tantos são os anos que não pisam lá.
A comissão é "nova", mas a conversa é bem antiga.