Em Palmeira dos Índios, alguns membros da Câmara de Vereadores  - mais uma vez - vivem a zombar "na cara" da população que elegeu os nobres parlamentares para fazer "A Mudança" que tanto o povo espera. 

Desta vez, a denúncia publicada no site Estadão Alagoas mostra que os assessores de vereadores aliados do presidente da casa, o vereador Júnior Miranda (PSL), ganham gratificações em troca de apoio do chefe. 

O benefício de 100% de gratificação é dado aos cargos comissionados e distribuídos entre os familiares, amigos e aliados dos parlamentares ligados diretamente e com apoio garantido ao presidente da Câmara palmeirense.

Além dos comisisonados de Miranda, estão na lista os que ocupam cargos nos gabinetes de Fabiano Gomes (PSC - 1º secretário); Fábio Targino (PEN - 2º secretário), Dindor (PRTB - 3º secretário); além de Toninho Garrote (PP) e Adelaide França (PMDB), o Grupo dos 6 o u o  G-6. 

O Grupo dos 9 (G-9) é formado por Abraão do BMG (PRTB), Agenor Leôncio (PSB), Cristiano Ramos (PDT), Joelma Toledo (PMDB), Maxwell Feitosa (PMN), Madson Monteiro (PHS), Pedrinho Gaia (PMDB), Ronaldo Júnior (PROS) e Val enfermeiro (PMN).

Porém, quem comanda o Poder Legislativo em Palmeira é o G-6, inclusive, tem também o domínio de interferir - politicamente e administrativamente - na Prefeitura do município. 

Júnior Miranda, por exemplo, concede gratificações aos onze (11) cargos comissionados de seu gabinete. Dois recebem 50% e nove 100% de gratificações com salários que variam de R$ 1.405,00 a R$3.999,90.

Já a vereadora Adelaide França detém quatro cargos, todos com 100% de gratificação, além da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, comandada pela filha, Ana Luíza França.

Há, portanto, uma 'troca de favor' entre o Executivo e Legislativo o que pode ser considerado um verdadeiro nepotismo cruzado. 

Será? 

Contudo, voltando para a lista de gratificação, o site Estadão Alagoas fez o levantamento de dados no Portal da Transparência, em dezembro do ano passado. 

Na consulta, ainda foi constatdo que cerca de 40 cargos comissionados indicados pelos vereadores do G-6 recebem  100% de gratificação, totalizando um montante de R$ 40 mil aos cofres públicos. 

"O fato desvendou a fórmula usada pelo atual presidente da Casa, vereador Júnior Miranda (PSL), para beneficiar os vereadores que compõem o G-6, que lhe dão sustentação. Os cargos comissionados são de livre nomeação, não precisam passar por nenhum concurso ou prova de habilitação. Eles consomem 20% do orçamento mensal da Câmara de Palmeira dos Índios, cerca de R$ 80 mil mensais, contando salário e gratificação.  A Prefeitura de Palmeira dos Índios repassa a quantia de cerca de R$ 400.000,00 mensais", revela a postagem. 

Por fim, o Estadão ainda denuncia para que o Ministério Público Estadual (MPE) fique atento aos pagamentos de gratificações dos salários dos ocupantes de cargos comissionados na Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios.

Segundo o Estadão, essas gratificações em 100% podem configurar um esquema de devolução de dinheiro, tipo "caixa 2", entre assessores e parlamentares. 

A lista completa das gratificações, nomes e salários está publicada AQUI!

Agora, mais uma vez, o MPE deve averiguar o que de fato acontece no legislativo municipal de Palmeira dos Índios. Enquanto isso, o POVO espera uma Câmara para o POVO e não apenas para os familiares, amigos e aliados. 

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