Em nota publicada na coluna Radar, da Veja online, o colunista Pedro Carvalho escreveu que o deputado federal Arthur Lira (PP), ao pressionar o presidente Michel Temer (PMDB) por cargos e espaços no governo, quer fragilizar o adversário de seu pai e atual senador alagoano, Benedito de Lira (PP), no pleito do próximo ano.
A questão é que o ministro do Turismo, Marx Beltrão (PMDB), é pré-candidato ao Senado Federal, em 2018, e, um dos principais adversários do senador na disputa que terá duas vagas em 'jogo'.
Com isso, Lira (o filho) quer "abocanhar a pasta do Turismo" que é do também deputado federal Marx Beltrão.
Em Alagoas
Por outro lado, no âmbito local, o deputado federal Arthur Lira (PP) deu o pontapé - de oposicionista - na disputa de 2018. No mês passado, Lira destacou o chamado "acordo branco" existente entre o ex-governador Téo Vilela (PSDB) e o senador Renan Calheiros (PMDB).
O parlamentar explicou - como são os bastidores - que 'ficou claramente definido isso na eleição de 2014, quando Vilela abdicou por toda a sua base de apoio para apoiar uma candidatura que não logrou êxito.
Leia mais aqui: Oposição pepista: o recado de Arthur Lira foi para quem?
Portanto, como sempre escrevo neste espaço, a eleição de 2018 vem sendo antecipada e iniciada desde 2017.
A famigerada "máquina de moer gente" da política é usada - desde sempre - para impedir aqueles que queiram ultrapassar os limites e vontades dos que estão no Poder.
O jogo sujo, os acordos espúrios, as conversas de escritórios, troca de favores e o "toma lá da cá" serão - sem dúvidas - parte de uma eleição bastante disputada.
Eis que, 2017, antecipa descaradamente - sem tergiversar - um dos maiores embates políticos-eleitorais em Alagoas.
Ressalta-se, também, que ainda há muita gente com sede de PODER e com medo de perder o PODER.
Será?
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