Desde que divulgou um vídeo tratando ser de oposição aos Calheiros, o deputado federal Arthur Lira (PP) parece que deu o pontapé - de oposicionista - na disputa de 2018.

Lira fez questão de destacar o chamado "acordo branco" existente entre o ex-governador Téo Vilela (PSDB) e o senador Renan Calheiros (PMDB).

O parlamentar explicou - como são os bastidores - que 'ficou claramente definido isso na eleição de 2014, quando Vilela abdicou por toda a sua base de apoio para apoiar uma candidatura que não logrou êxito. 

Por conseguinte, disse o deputado federal, que, ao final, sem nenhum demérito, Vilela apoiou uma outra candidatura que não refletia naquele momento a vontade majoritária do povo alagoano.

"Nós, que fazemos um grupo de oposição ao governo de Estado de Alagoas, estamos vendo e lendo com muitas preocupações algumas notícias que têm sido veiculadas, nos sites e nos jornais, sobre a possível ocupação do Rui Palmeira, do nosso candidato a governador. Espero que Rui defina logo isso, em assumir a presidência estadual do PSDB. A população alagoana precisa de apoio. Não é justo ficarmos à disposição de um jogo político. Deixamos aqui o nosso alerta. Um posicionamento claro e objetivo. A composição política deve ser democrática, clara e limpa, sem jogo de bastidores", comentou.  

Porém, verdade seja dita, mas, os bastidores da política alagoana é isso mesmo. Chega tarde os fatos de 2014 - e sem necessidade pelo tempo, contudo, era o acordo daquele ano entre Téo e Renan.

E 2018? 

Qual o acordo?

Já escrevi neste blog, inclusive, que se os bastidores da política alagoana transparecessem o que - realmente - acontece cotidianamente, muita gente saberia qual rumo tomar em 2018.

Leia também: Bastidores da política alagoana 'esquentam' o clima para 2018

Repito: Portanto, não queiram entender os bastidores da política alagoana. Esperem a eleição chegar e vejam o resultado dos palanques formados e seus respectivos aliados. Afinal, se a união faz a força, os bastidores fazem a velha política alagoana acontecer.  

Agora, se perguntar não ofende: o recado do deputado federal Arthur Lira foi para quem?

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