Se os bastidores da política alagoana transparecessem o que - realmente - acontece cotidianamente, muita gente saberia qual rumo tomar em 2018.
A conversa "em off" de hoje - em sua maioria - não será o que pretendemos vê nas ruas do próximo ano.
Ou será?
Nem bem terminou 2017, ainda faltando pouco mais de três meses, e o pavor pré-eleição de 2018 vem esquentando o clima em grupos políticos que almejam bons resultados no pleito do próximo ano.
Ao Palácio República dos Palmares, por enquanto, segue na dianteira o governador Renan Filho (PMDB) candidato nato à reeleição e com chances de permanecer no cargo, caso não tenha um opositor de 'peso' para disputar sua cadeira.
A expectativa é de que ex-aliados/ex-amigos/ex-rivais (entenda que eleição vale tudo) se unam em prol de uma majoritária que dê sustentação política para eleger também grande número de candidatos na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), bem como, na Câmara dos Deputados.
Já para o Senado Federal, eis um grande "trunfo" das eleições do próximo ano por ser o cargo com duas vagas importantes e, atualmente, aos olhares de tudo e de todos.
Apesar de ter os senadores Biu de Lira (PP) e Renan Calheiros (PMDB) ocupando o espaço até dezembro de 2018, os dois precisam trabalhar muito para reconquistar a confiança dos eleitores e - quem sabe - reelegerem-se por mais oito anos.
Em todo caso, obviamente, não há donos de cadeiras.
Contudo, a famigerada "máquina de moer gente" da política é usada - desde sempre - para impedir aqueles que queiram ultrapassar os limites e vontades dos que estão no Poder.
O jogo sujo, os acordos espúrios, as conversas de escritórios, troca de favores e o "toma lá da cá" serão - sem dúvidas - parte de uma eleição que contará com a ajuda maciça das redes sociais.
No entanto, o intuito é fazer o eleitor entender que em cima dos palanques haverá "uniões" para dizer ao povo que é pelo bem de Alagoas.
Fora isso, é saber que os bastidores da política só não deve ter promessas para Deus, afinal, seria de um impiedade enorme envolver o nome santo em vão.
Também, não duvido!
Portanto, não queiram entender os bastidores da política alagoana.
Esperem a eleição chegar e vejam o resultado dos palanques formados e seus respectivos aliados.
Afinal, se a união faz a força, os bastidores fazem a velha política alagoana acontecer.
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