Rafael Braga, o único preso-preto-político das manifestações de junho de 2013, está tuberculoso.
A tuberculose de Rafael é produto das condenações espúrias e o prolongado encarceramento a que vem submetido, de uma forma arbitrária e racista.
Segundo dados do Ministério da Saúde,presos tem 28 vezes maior do que a população em geral de contrair tuberculose.
O crime de Rafael? De ser o típico elemento suspeito. E portar uma garrafa de desinfetante e outra contendo água sanitária.
Rafael é pobre, preto e ex-morador de rua.
Tuberculoso, Rafael Braga foi liberado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), para cumprir prisão domiciliar, enquanto durar o tratamento.
Mas, não só a saúde de Rafael Braga que está extremamente debilitada, a vida material da família,moradora de uma das favelas sitiadas do Rio de Janeiro, também.
Mesmo estando em casa, Rafael Braga continua preso pelas grades da prisão. Está tuberculoso.
E é imperioso perguntar: Quem vai custear o tratamento, que envolve não só remédios, mas alimentação regrada, de Rafael Braga?
Quem vai pagar essa conta?
O judiciário brasileiro percebe Rafael Braga como desigual e dessemelhante.
A vida de pret@s não importa?