A moça pulou da ponte e se matou.
Jogou-se no vazio em busca da paz que se abrigava em espaços invernosos.
A moça se matou e deixou para trás uma filha.
Uma filha que não terá a mãe.
Conta-se que a moça sofria de depressão e não resistindo à tristeza resolveu por fim a agonia..
Eu fico pensando na moça que se matou e em tantas outras pessoas que vão embora sem dizer adeus, ou mesmo olhar para trás.
Se tornam números, estatísticas ou histórias de assombração.
A moça se matou, aos 33 anos.
Mais uma morte invisível.
O Estado precisa com urgência tratar o suicídio como realidade e não como um tabu. É preciso conversar sobre saúde mental a fim de lidarmos com nossos transtornos interiores.
Que elevemos preces à essa moça desconhecida para ajudá-la a encontra a paz que não teve em vida.
Segue moça.
Segue!