E aí aquele homem de barba crescida me para na rua do centro de Maceió, AL e exclama:- Minha professora, quanto tempo! Está lembrada de mim?
Olho o homem a minha frente e busco rasgos na memória da criança que um dia ensinei.

Quem? Qual delas? Foram inúmeras, milhares.
Tento ensaiar uma cara de sim, mas, "delicada feito uma porta" me faço genérica na resposta e digo que não.Não lembro.
Daí, o homem a minha frente ri e diz:- Mas, também faz muito, né, professora?  Eu só tinha 11 anos e agora já tenho 36.
25 anos depois lhe dou uma braço generoso e seguimos com nossas lembranças, no trânsito engarrafado do comércio.
Ter sido professora de sala de aula faz parte da minha história.

E de muitas outras histórias. Algumas muito boas.