Reconhecer a rota, resistência e as invenções/transformações realizadas pelo povo preto.Invenções que sobrevivem, em alguns territórios do Rio de Janeiro, graças a intervenção e trabalho de ativistas e pesquisador@s é parte da missão da delegação de Alagoas, ao Rio de Janeiro.
Em sua segunda edição, a viagem missão tem como objetivo dialogar e vivenciar "in loco" a experiência da Incubadora Afro Brasileira, buscando o desenvolvimento de empreendimentos de base econômica, agregados ao valor étnico para implementação no estado de Alagoas.
A delegação é constituída da coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas,Arísia Barros, que como movimento social propôs a ação ao Governo do Estado, que está representado pela secretária de gestão executiva da Sedetur, Emily Pacheco.
A assessora Larissa da SEDETUR acompanha a missão.
De sexta-feira, 28/07 a domingo, 30/07, a delegação de Alagoas percorreu pontos estratégicos, como o Porto da Maravilha, Cais de Valongo e várias vias do Centro Histórico do Rio.
Sob a coordenação de Giovanni Harvey, fundador da Incubadora Afro Brasileira, a missão foi a resposta do Estado de Alagoas visando sedimentar aspectos do conhecimento duscutidos na 1ª missão, em novembro de 2016,como também estabelecer as ferramentas institucionais para os ajustes e adequação do projeto a realidade local.
O trajeto da 2ª Missão no Rio de Janeiro está focado em aspectos mais técnicos, sob a supervisão estatal da Secretária Emilly Pacheco: " O projeto é fantástico. Alagoas só tem a ganhar com esse trabalho. Vamos realizar uma pesquisa acurada, para ,no mais curto espaço de tempo. possamos começar com a ação concreta, em solo alagoano."
Giovanni Harvey afirma que o Estado de Alagoas, a partir da transferência das experiências, dará corpo aos diálogos que vem sendo travados a cerca de dois anos.
Arísia Barros, acrescenta, que : "Aos poucos, avançamos."