Jovens pret@s continuam morrendo e sendo mort@s, nas Alagoas dos Palmares, como massas bolorentas, desimportantes e invisibilizadas.
O racismo é atemporal e fica consolidando suas raízes desconjuntadas, acomodando cadáveres , um-por-um, em covas rasas.
As famílias enlutadas se abrigam, desconfortavelmente e solitariamente, na dor.
A dor das famílias espalham o cheiro da morte e decomposição das vidas periféricas, pobres e pretas.
No silêncio das dores pretas e alheias ouve-se o ruído audível das balas, do Estado, singrando os ares. Sendo depositadas em corpos surpresos.
Balas perdidas- dizem os conhecedores.
Perdidas por quem? Para quem?
As vidas pretas jovens ou não, nas Alagoas de Palmares, continuam naturalmente, diante d’olhos de um movimento negro pacificado por encontros em salas refrigeradas,a serem trituradas pelos navios negreiros contemporâneos:morre-pret@-mata-pret@-morre-pret@-mata-pret@- morre-pret@-mata-pret@- morre-pret@-mata-pret@- morre-pret@-mata-pret@.
Vidas de pret@s em Alagoas são como água empoçada.
Para Alagoas de Palmares a vida de pret@s importa?