Agentes da Vigilância Sanitária de Rio Largo estão sendo capacitados durante esta semana por profissionais do órgão estadual para descentralizar as ações no município e garantir a fiscalização dos estabelecimentos que oferecem serviços de alta complexidade, como laboratórios, consultórios odontológicos, o hospital Ib Gatto, entre outros.
A iniciativa foi tomada pela Secretaria Municipal de Saúde, devido ao reduzido número de agentes sanitaristas da Vigilância Sanitária estadual, antes responsáveis pela fiscalização a esses estabelecimentos de Rio Largo.
“Estamos em busca da melhoria da atuação da Vigilância Sanitária do município para que ela tenha abrangência para fiscalizar, notificar e autuar quem não estiver seguindo as normas sanitárias impostas pela Anvisa. Para isso, faz-se necessária essa capacitação que conta com teoria e prática. A partir da semana que vem já estaremos atuando e quem não estiver dentro das normas precisa se adequar porque a população não pode estar sujeita a problemas de saúde ocasionados por irregularidades”, afirmou o secretário de Saúde, Eduardo Gonçalves,
O coordenador da Vigilância Sanitária municipal, Thayron de Tagory, está acompanhando a capacitação de perto e garante que, a partir dos conhecimentos, os agentes sanitários atuarão nos estabelecimentos deixando prevalecer a qualidade de vida da população, que recebe diretamente os serviços desses estabelecimentos de alta complexidade. “Solicitamos essa capacitação para evitar que, com a pouca quantidade de agentes do órgão estadual, Rio Largo continuasse desassistido. A falta dessa fiscalização compromete a saúde das pessoas”, informou.
A inspetora sanitária Maria de Fátima Oliveira, da Vigilância Sanitária estadual, é uma das palestrantes da capacitação teórica e prática sobre laboratório e hospital. A inspetora Rita Lobo é responsável pelo diagnóstico odontológico, óticas e comunidades terapêuticas e a inspetora Lindinalva Teixeira vai capacitar os profissionais sobre processo administrativo. “A partir de agora, os agentes sanitários terão condições de realizar as inspeções e detectar os riscos que os serviços podem trazer à população assistida. Eles já tinham experiência na área de fiscalização, mas não na de hospital”, disse Maria de Fátima.