Em entrevista - no final de semana - ao jornal Estado de São Paulo e reproduzida no site Estadão, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), chamou o senador Renan Calheiros (PMDB) de "imperador de Alagoas". 

Palmeira não hesitou ao falar da 'politicagem' praticada pela família Calheiros afirmando que o Governo de Alagoas, comandado por Renan Filho (PMDB), e o grupo político do senador, tentam dificultar sua gestão na capital alagoana. 

Rui foi mais além ao criticar - satiricamente - a postura adotada por Calheiros ao dizer que o parlamentar sempre "pula do barco" quando não vê futuro político em um grupo.

“Renan é governo desde Cabral. Foi líder do Collor, mas na hora em que o barco afundou votou pelo impeachment. Estava com a Dilma, quando viu que não dava, se agarrou a Temer”, afirma. “Agora, já sente que Temer, com essas reformas impopulares, está sem força, então começa a olhar para frente”, completa. “Ele olha para 2018 e vê que a alternativa é abraçar Lula", disse Palmeira ao Estadão. 

O prefeito de Maceió disse ainda que Renan (pai) se acostumou a ser o “imperador” de Alagoas, todavia, sentiu o baque quando o presidente Michel Temer (PMDB) nomeou o deputado federal Maurício Quintella para o Ministério dos Transportes.

“Ele soube da nomeação pela imprensa. Antes, pela influência, costumava saber antes e aproveitava para telefonar para os indicados, como se tivesse dado aval à nomeação.”

De acordo com o Estadão, em resposta ao que disse o prefeito Rui Palmeira, o senador Renan Calheiros afirmou, por meio de assessoria, que divergências pontuais com adversários ocorrem porque ele não se dá “bem com governos que não ouvem”.

Enquanto isso...

O Estadão fez questão de destacar que Alagoas está em último lugar no ranking brasileiro do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com 0,631 ponto, e apresenta extrema pobreza no interior e na capital.

Além disso, publicou o jornal, o Estado está entre as seis piores economias do País, mas apresentou o terceiro maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014.

Eis aí a nossa realidade política de preocupação, entre os que estão no PODER, enquanto Alagoas apresenta extrema pobreza no interior e na capital. 

Ah!, pobre Alagoas! 

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Com informações do Site Estadão