Quem pensava que o deputado federal João Henrique Caldas, o JHC (PSB), estaria "de bem" - leia-se, politicamente - com o governador Renan Filho (PMDB) se enganou.

Apesar de ter participado daquela grandiosa solenidade da ordem de serviço autorizando o início das obras do Hospital Metropolitano de Alagoas, o pessebista usou suas redes sociais para criticar tanto a Prefeitura de Maceió quanto o Governo de Alagoas. 

O fato usado pelo nobre parlamentar - de forma perspicaz - foi a falta de remédios básicos para o tratamento de crianças com microcefalia.

JHC pegou "o gancho" numa matéria da repórter Thaíse Cavalcante, da Tv Gazeta, mas que foi veiculada no Bom dia Brasil. 

Para denunciar o problema existente entre os dois Poderes Executivos, o deputado federal também escreveu em sua página no facebook que o surto de microcefalia começou em abril de 2015 e, após dois anos, ainda não havia licitação para que os medicamentos fossem repassados às crianças.

"Saúde como prioridade? Os fatos mostram que não! Mais uma vez Alagoas foi destaque negativo na imprensa nacional. A Prefeitura de Maceió e o Governo de Alagoas não estão entregando os remédios básicos para o tratamento de crianças com microcefalia. Ambos justificam que as licitações não foram finalizadas, mas o surto de microcefalia começou em abril de 2015! Dois anos para licitação? Estamos de olho!", escreveu JHC. 

Confira o trecho que fala sobre a microcefalia em Alagoas, no início do vídeo abaixo, a partir de 3'07'' até 4'12''. 

Já com relação a presença do filho de João Caldas no evento do Hospital Metropolitano de Alagoas, disse-me uma fonte que a presença do jovem deputado se deve ao apoio dos parlamentares - na capital federal - para conseguir parte da verba para construção do 'novo empreendimento' do Governo de Alagoas.

Fora isso, é sair nas fotos institucionais para que a população veja que o parlamentar está ajudando Alagoas independente de quem seja o comandante do barco estadual.

Será? 

No mais, fica o espaço aberto para que Prefeitura de Maceió e Governo de Alagoas deem suas respostas sobre tais denúncias. 

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