Numa jogada de 'expert', o senador Renan Calheiros (PMDB) usou suas redes sociais para "criticar" o presidente Michel Temer - antecipadamente - caso o governo sancione o Projeto de Lei da Terceirização.
Pelas redes sociais, o parlamentar saiu em defesa da classe trabalhadora ao afirmar comumente que a 'Terceirização geral não rima com recessão'.
"Terceirização geral não rima com recessão. Se houver sanção presidencial ao projeto aprovado na Câmara, haverá precarização, jornadas ampliadas, salários reduzidos, mais acidentes de trabalho, menos emprego e menor arrecadação", opinou o senador.
Calheiros fez esse "desabafo" na tarde de ontem, 25, chegando a obter mais de duas mil curtidas e cerca de cem compartilhamentos em sua página oficial no Facebook (até o post desta matéria).
Após publicação contra o projeto, o senador alagoano foi bastante elogiado por seu posicionamento favorável à classe trabalhadora do país.
"Senador Renan Calheiros, em nome de toda classe trabalhadora desse país, não permita que Michel Temer afunde o país com essas medidas que só maltratam o povo pobre desse país!", escreveu um seguidor.
Por outro lado, como já deixei escrito neste blog, o senador volta à cena pública/política - em Alagoas - fazendo o que há muito tempo deixou de lado: usando os meios de comunicação do Estado e, diariamente, suas redes sociais, para reconquistar a cadeira de senador em 2018.
É o novo Renan Calheiros "Paz e Amor".
Será?
Terceirização
A Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (22) por 231 votos a favor, 188 contra e 8 abstenções o texto-base do projeto de lei que autoriza o trabalho terceirizado de forma irrestrita para qualquer tipo de atividade.
O texto permite a contratação de serviço terceirizado em qualquer tipo de atividade de uma empresa e amplia de 90 para até 180 dias o prazo para trabalhos temporários.
Dos sete deputados federais alagoanos que estavam no plenário da Câmara dos Deputados, apenas quatro votaram a favor da terceirização. Foram eles: Arthur Lira (PP), Cícero Almeida (PMDB), Nivaldo Albuquerque (PRP) e Rosinha da Adefal (PT do B).
Já Givaldo Carimbão (PHS), Paulão (PT) e Pedro Vilela (PSDB) votaram contra o Projeto de Lei da Terceirização.
Ê Brasil!
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