Se o governador Renan Filho e o senador Renan Calheiros, ambos do PMDB, queriam chamar atenção na reunião da segunda-feira, 13, na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), não foi bem assim.
Para mostrar força política, Renans (pai e filho) com aval do presidente Hugo Wanderley, atraíram boa parte de seus (deles mesmo) aliados ao evento.
O espaço da festa, no estacionamento da AMA, foi menor e suficiente para preencher as cadeiras que - aparentemente - mostrava um grande público presente.
Por outro lado, esqueceram até do Centro de Convenções Ruth Cardoso. Por quê?
No entanto, patenteada de "evento peemedebista", o governador e o senador deram início ao projeto de reeleição para 2018.
Já escrevi aqui no blog que a reunião da segunda-feira (13) foi uma reedição do seminário “Alagoas: Realidade e Perspectivas” - organizado pela Ama, União dos Vereadores de Alagoas (Uveal) e demais entidades, ocorrida em 2013, para dar visibilidade à candidatura de Renan Filho ao governo do Estado.
Leia também: Renans (pai e filho) reeditam encontro político que deu certo em 2013
Renan Pai e Renan Filho não quiseram falar sobre 2018 ou focar que o evento seria um pontapé inicial para o pleito do próximo ano.
Todavia, o resultado demonstrando uma festa político-partidária evidenciou que os Renans (pai e filho) não terão problemas em atrair os prefeitos alagoanos enquanto Hugo Wanderley estiver sob o comando da Ama.
Ganharam os Calheiros em ter um aliado de primeira linha que dialoga com os gestores - mesmo sendo apenas assuntos de interesses políticos - sem priorizar o trabalho técnico que tem a entidade.
Ao blog, alguns prefeitos e os presentes reafirmaram que o governador e o senador 'politizaram' a Ama com um evento para engrandecer o PMDB.
Será?
Agora, a pergunta que não quer calar: quem pagou a conta da segunda-feira? Alguém sabe?
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