Campestre é mais uma cidade alagoana que ainda não findou o resultado da eleição do último 02 de outubro.
A coligação "Grande é Deus, Forte é o Povo", do segundo colocado na eleição deste ano, Debson Brasiliano da Silva, o Toré (PSD), impetrou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra a coligação "Juntos Por Um Campestre Melhor" do prefeito eleito Nielson Mendes da Silva, o Pino (PMDB).
Na manhã desta terça-feira, 22, o juiz Gilvan de Santana Oliveira, da 24ª Zona Eleitoral, em Colônia de Leopoldina, vai ouvir testemunhas arroladas pelas partes citadas na Aije de Nº 0000294-58.2016.6.02.0024.
De acordo com a ação de investigação, o prefeito eleito Pino, o vice-prefeito eleito, Luiz Gervásio de Oliveira Lins da Silva, o Gervásio Júnior (PMDB), além do prefeito em exercício, Gilmar de Oliveira Lins, o Gilmar (PMDB), são acusados de abuso de poder político e econômico.
Em uma das provas apresentadas, a acusação sustentou que o caminhão de Placa ORM-0711, de uso exclusivo da Prefeitura de Campestre, foi utilizado na entrega de materiais de construção para eleitores dos candidatos investigados.
"Verificando as provas juntas aos autos, não vejo, por hora, provas contundentes para concessão liminar. Desta forma, indefiro o pedido de liminar e determino que sejam intimadas as partes impetradas para apresentação da defesa no prazo de cinco dias, nos termos do art. 22, da LC 64/90", determinou o juiz Gilvan de Santana Oliveira.
A audiência para inquirição às testemunhas acontece na manhã desta terça-feira, 22, no Fórum Guedes de Miranda, em Colônia de Leopoldina, próximo da BR-416.
Nielson Mendes da Silva, o Pino (PMDB), foi eleito prefeito com 2.187 votos (50,21% válidos) contra 2.169 votos (49,79% válidos) de Debson Brasiliano da Silva, o Toré (PSD).
A diferença de votos entre os dois candidatos foi de apenas 18 eleitores.
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