Numa rápida vasculhada nas redes sociais é possível perceber o quanto tem crescido o número de pré-candidatos que fazem promessas em linguagem eleitoral (bem disfarçada).
Não é à toa que vídeos gravados estão sendo postados para mostrar que postulantes aos cargos de prefeito e vereador começam a dialogar em tom de compromissos em prol da população.
A fala pausada e ensaiada? A maquiagem jovial e o penteado ajustado? As palavras corretas na ponta da língua? O olhar direcionado? Ufa! Todos esses detalhes fazem parte da encenação a ser lançada para o principal telespectador: o eleitor.
Percebe-se aí que os nobres políticos estão sendo modificados para expressar via face o que marqueteiros (considerados nobres especialistas) e agências contratadas querem ver no cliente.
É uma verdadeira mistura de apresentador amador, coadjuvantes e até parecidos com aqueles atores inseridos em casos imaginários dos programas de tevês. Nada de novo é notado diante das gravações montadas com roteiros, textos e imagens – em sua maioria- para enganar os eleitores nos municípios.
Por outro lado, o que mais se percebe são velhas juras de que o "fulano" vai honrar os compromissos em nome do povo. Aliás, não há nada de novo em torno do que está aparecendo em vídeos, áudios e imagens que circulam pela internet.
A diferença na eleição de 2016 é que facebook, instagram, whatsapp e outros ajudaram na divulgação criada para chegar bem eficaz no eleitor. Contudo, a novidade é que as redes sociais deram um passo grande devido ao avanço tecnológico, a exemplo dos modernos aparelhos celulares.
Porém, as práticas da velha política alagoana continuam sendo as mesmas do passado. A inovação é dada pelas redes sociais quando o eleitor recebe a informação rapidamente - em tempo real.
Fora isso, nada mudou!
Afinal, só o eleitor tem o direito de mudar nas urnas toda essa panaceia político-eleitoral.
Agora, enganar é (sempre foi) uma tática antiga de alguns políticos que almejam o eterno Poder.
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