Tenho observado pré-candidaturas a prefeito em alguns municípios alagoanos e ouso a fazer tais observações abaixo.
Comento o que - de fato - é perceptível em nomes que almejam administrar cidades do Estado pelos próximos quatro anos.
Percebe-se que o nível de candidatos vai do simples ao luxuoso; do pobre ao rico; do popular ao boçal; dos rodeados de amigos aos bajuladores; e ainda dá para comparar quem realmente sonha com mérito de Poder, luxo, dinheiro público ou vontade política de - no mínimo - realizar os desejos da população.
Em certo evento numa cidade do interior de Alagoas, dois pré-candidatos apresentavam uma diferença entre ser popular e sem popularidade.
Enquanto um estava no camarote, recebendo "amigos" e fazendo o social no meio dos que os cercavam com vistas às vantagens eleitoral; do outro lado, junto ao considerado povão, o adversário cumpria o papel de "amigo da população", caminhando por todos os lados e sendo cumprimentado a cada passo dado.
Qual pré-candidato aparentava ser o melhor nome na disputa pela prefeitura daquela cidade?
Se o boçal não "descia do salto" e erguia a cabeça por superioridade, o popular realizava a função que o povo quer ver no político: o que beija, cumprimenta e abraça o cidadão cara a cara.
Não que o bom candidato seja um dos dois nomes, mas cabe a cada eleitor avaliar o melhor na sucessão municipal.
Escutar pessoas dizerem "esse aí não tem onde caia morto e quer ganhar para ficar rico" é meramente surreal. Pior ainda é ouvir "melhor fulano que é rico e não vai roubar".
Entre o boçal e o popular, trocar seis por meia dúzia, o correto é votar consciente sem dever.
Não cabe mais nos dias atuais o modelo daquele político samaritano ou que vai solucionar todos os problemas da cidade com o único intuito de obter votos.
Afinal, a eleição de 2016 caminha para uma mudança urgente de postulantes aos cargos eletivos disponíveis.
Chega de vícios políticos!
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